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MPT-MS acolhe membros, servidores e estagiários com exposição “A arte no trabalho”

Auditório do edifício-sede foi transformado, no último dia 11, em uma espécie de sala de cinema para a exibição do filme “Um Senhor Estagiário”

16/11/2021 - Devido ao avanço da cobertura vacinal contra a Covid-19, muitas empresas e instituições públicas entraram na última etapa do retorno gradativo das atividades presenciais. Mas a preocupação com a observância de medidas sanitárias para prevenir e reduzir os riscos de contágio pelo coronavírus entre seus empregados não deve ser única. Um espaço hígido requer também acolhimento e humanização.

E como forma de amenizar os efeitos negativos que possam surgir com a ruptura de uma rotina já estabelecida pela adaptação à modalidade home office – ou mesmo transpor barreiras psíquicas derivadas de quase dois anos de distanciamento social, o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) realiza, entre 11 de novembro e 17 de dezembro, a exposição “A arte no trabalho”, em que reúne telas pinceladas por artistas regionais no intuito de incentivar o consumo cultural ao tempo em que transforma sua sede em local de aconchego e sinergia.

A mostra acontece na entrada principal do edifício, que fica na Rua Dr. Paulo Machado, nº 120, bairro Royal Park. Pela posição estratégica, todos que adentrarem na sede do MPT-MS terão a oportunidade de conhecer e, havendo interesse, adquirir as obras. Com isso, a instituição possibilita um incremento na renda desses profissionais que passaram por momentos difíceis durante a pandemia. Como medida de combate à Covid-19, espaços culturais precisaram adotar o fechamento e vários eventos foram adiados pelo mesmo motivo, o que levou muitos artistas a buscarem alternativas de sustento e até mesmo recorrerem a contribuições voluntárias para suprir necessidades primárias.

Além da exposição cultural, o Ministério Público do Trabalho também transformou, no dia 11 de novembro, seu auditório em uma espécie de sala de cinema, para a exibição do filme “Um Senhor Estagiário”, que teve como público-alvo membros, servidores e estagiários que estiverem cumprindo a jornada de trabalho na modalidade presencial.

Sobre os artistas

Rosane Bonamigo construiu sua trajetória profissional com ampla dedicação ao mundo das artes, transitando entre a música (estudou piano por 13 anos), a dança (balé), a pintura em tela e artesanatos diversos. Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Feevale/RS, Rosane por muitos anos trabalhou como arte-educadora em escolas, lecionando técnicas de pintura, desenho e criação, e em cursos de Turismo, ministrou assessorias para professores e atuou como jurada de concursos. Com centenas de exposições no Brasil e algumas em países como Itália, Inglaterra, Espanha, Portugal e França, a inspiração para seus trabalhos vem da própria história de vida e das muitas viagens que lhe permitiram desvendar e vivenciar a cultura de cada local, prevalecendo em suas obras temas relacionados à vida, à espiritualidade, ao amor e aos pássaros.

Fernando Anghinoni vive e trabalha em Campo Grande/MS. É artista visual/design gráfico e coleciona várias exposições de arte individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Fernando também já atuou como consultor e instrutor pelo Sebrae-MS, apresentando palestras e prestando serviços destinados à economia criativa em diversas regiões e comunidades de Mato Grosso do Sul. Produziu e executou alguns projetos culturais e, atualmente, trabalha como produtor no ramo. Em suas obras, mescla várias técnicas como gravura, pintura e arte digital, traçando sempre um panorama contemporâneo das artes visuais de forma global e regional.

Giselle Mendonça, com apenas quatro anos de idade, aprendeu a desenhar e pintar com lápis de cor e, desde então, passou a explorar nas telas os mais variados temas. Em 1993, iniciou o curso de Educação Artística pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, quando absorveu diversas técnicas, mas se identificou com a pintura acrílica, base de seu trabalho até os dias atuais. Giselle também aplica em suas telas a técnica mista, em que associa colagem de papéis, tecidos e outros tipos diferenciados de tintas à base de água junto à tinta acrílica. Com relação a temas, ela se define como bastante eclética, pintando desde florais a nus femininos, mas hoje se concentrando em uma pintura mais pop (colorida e marcada por traços que chegam a ser infantilizados) e referências sacras (realçando santos, anjos e pássaros).

Walter Lambert, artista visual e designer, parte da premissa de que tudo pode ser transformado e reaproveitado. Suas obras são exemplo prático da arte contemporânea. Em muitos trabalhos, ele se apropria dos componentes do hardware de computadores e de seus periféricos para criar uma dimensão que conduz a estado de reflexão sobre sustentabilidade e obsolescência programada. Nas telas, coloca em evidência as relações de nossa sociedade de consumo, como os objetos são produzidos e descartados de forma voraz. Trata-se de um registro moderno da sociedade tecnológica, da sua conectividade, dos rastros que são deixados nas memórias física e virtual daquilo que intitula como “Caverna Digital”.

Jussara Chibebe Stein é artista visual profissional há 36 anos. Formada em Educação Física, possui pós-graduação em Dança Moderna pela Faculdade de São Carlos/SP e especialização em Imagem e Som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, além de integrar como membro a Confraria Sociartista. Nas telas de Jussara, predominam os estilos figurativo e abstrato, com prevalência da técnica mista. As obras da artista já estamparam várias exposições nacionais e internacionais, com destaque para países como França, Noruega e Emirados Árabes Unidos.

Pedro Guilherme Garcia Góes atua como pintor, escultor e professor de artes desde a década de 90, além de ministrar cursos para crianças e adultos. Já participou de diversas exposições coletivas e individuais nos últimos 30 anos, sendo consagrado em premiações nacionais e internacional. Ele assina várias obras bastante conhecidas e que fazem parte do acervo público de Mato Grosso do Sul, como a escultura do peixe “Cará” dentro da Lagoa Itatiaia e “O Beijo” no Lago do Amor, ambas na capital Campo Grande, a escultura de uma águia em Rio Brilhante e “Dois Dourados” na cidade de Coxim.

Fonte: Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul
Informações: (67) 3358-3035 | (67) 99275-8636 | (67) 99211-3420
www.prt24.mpt.mp.br | Twitter: @MPT_MS | Instagram: @MPT_MS

Tags: Ministério Público do Trabalho

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