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Justiça do Trabalho de Marabá (PA) e MPT apoiarão filme sobre trabalho escravo

Produção terá Dira Paes como uma mãe que virou ativista de direitos humanos após encontrar o filho escravizado no Norte do país

18/05/2015, Marabá – O combate ao trabalho escravo contemporâneo ganhará duas importantes divulgações para mostrar para toda a sociedade que essa prática ainda existe no Brasil. O Grupo Interinstitucional de Apoio a Erradicação do Trabalho Escravo (Gaete) aprovou na quinta-feira (14) a destinação de recursos para a produção de um filme e uma série de tevê, que vai retratar esse tema. "O combate ao trabalho é eficaz se ocorrer de forma articulada entre várias entidades públicas e a entidade civil organizada. Por isso, temos que continuar atuando dessa forma e também divulgando para toda a sociedade que conheça o que é trabalho escravo e denuncie”, disse o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, que participou da reunião do Gaete em Marabá.

Para o juiz Jônatas dos Santos Andrade, titular da 2ª Vara Federal do Trabalho de Marabá e coordenador e idealizador do Gaete, os projetos audiovisuais vão se somar as outras iniciativas apoiadas pelo grupo. "Já temos projetos de monitoramento de pessoas vítimas de trabalho escravo, prevenção e ações integradas de regaste de cidadania. Agora teremos um filme para somar a nossa luta contra o trabalho escravo".

O filme será dirigido pelo cineasta Renato Barbieri, de As Vidas de Maria. Contará a história de Dona Pureza, que decidiu procurar o filho Abel após ele sair de casa no Maranhão em busca de trabalho. Na sua jornada descobriu que o filho tinha sido vítima de trabalho. Chocada com o que encontrou na região Norte do país, denunciou essa prática a três presidentes da república e nos anos 1997 ganhou um prêmio em Londres de direitos humanos. O filme terá locações em Marabá e Brasília. A previsão de lançamento para 2017. A dona pureza será interpretada pela atriz Dira Paes. "O objetivo do filme será mostrar para toda a sociedade que o trabalho escravo existe, que não acabou. E isso será feito por uma mãe que teve sentimento de Justiça".

A série será produzida pelo principal produtor de cinema do país Luiz Carlos Barreto, responsável por filmes como o Pagador de Promessas, Dona Flor e seus Dois Maridos, O Quatrilho, O Que é Isso, Companheiro?. Serão dez histórias sobre trabalho escravo de norte a sul do país. A previsão também de lançamento será para 2017.

O Gaete foi criado em 2011 e reúne Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho, Polícia Federal, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e entidades não governamentais. A cada dois meses o grupo se reúne para debater ações, políticas e iniciativas de enfrentamento ao trabalho escravo. O grupo criou ainda um fundo para gerir recursos de indenizações oriundas de condenações de trabalho de escravo. São esses recursos que vão financiar as produções audiovisuais.

A reunião teve a participação também do coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), Jonas Ratier Moreno, e o seu vice Luis Carlos Fabre.

Informações:
Procuradoria-Geral do Trabalho
Assessoria de Comunicação
(61) 3314-8232

Tags: trabalho escravo, CONAETE

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